O livro de poemas “JOÃO SEM NADA”, de autoria do jornalista, escritor, poeta e professor universitário João Carlos Catalão, foi incluído nos anais da “Enciclopédia de Literatura Brasileira”, edições de 2007, 2008 e agora novamente em 2017, terceira edição revisada. Esta enciclopédia tem repercussão nacional e representa os autores mais importantes e mais conceituados da literatura brasileira.
A enciclopédia é revisada todos os anos e escrita pelos renomados professores de literatura, escritores e críticos literários Afrânio Coutinho e J. Galante. A “Enciclopédia de Literatura Brasileira” tem dois volumes, reúne os maiores e melhores autores da literatura nacional dos últimos dez anos e serve de referência para pesquisas no Brasil e no exterior.
A obra é editada pela Editora Global, do Rio de Janeiro, com apoio da Fundação Biblioteca Nacional, MEC-Ministério da Educação e Cultura e Academia Brasileira de Letras. E contem mais de 3 mil verbetes de autores de todo o país!
“João Sem Nada”, de autoria do jornalista João Carlos Catalão, foi editado pela Editora Horizonte, com 63 páginas, contendo 30 poemas, de cunho lírico e/ou apelo social. As poesias do jornalista se preocupam, em sua maioria, com o mundo miserável em que vive o operário brasileiro e os sofrimentos do homem em seu cotidiano.
O panorama literário de João Catalão, que se reflete em seu livro “João Sem Nada”, é habitado por figuras sofridas, pois ele mesmo é um poeta preocupado com o mundo em que vive, mundo este em constante transformação, no qual as pessoas se atrofiam numa devastação mortal, deixando na esteira do caminho, um rastro de violência e sangue.
“João Sem Nada”, consagrado novamente na maior enciclopédia de literatura do Brasil, não é um livro político, mas procura fazer a política dos menos favorecidos pela sorte, como é o caso do maravilhoso poema “Elegia a Vladimir Herzog”, poema de força mais que pungente, um autêntico canto triste e melancólico, que nos mostra os corredores da opressão do DOI-CODI nos anos de chumbo da história do Brasil, onde o jornalista e editor da TV Cultura, Vladimir Herzog, morreu porque tomou da pena e da fala para denunciar aquilo que ele considerava errado. “DOI/ saber que/ ele está lá…” DOI saber que/ o levaram…” “DOI/ saber que o mataram/ em cela fria e vazia. “Mas não DOI saber/ que acabaram com o DOI.”
Em outro belo poema, “No Jardim”, o premiado escritor fala das angústias do ser humano no cotidiano agitado da vida moderna. “O jardim é político/ e não podem os olhos soturnos/contemplar esse horror manifesto”… “até o rato, iletrado, deve saber/que o jardim é político…”
Reconhecido nacionalmente com sua obra poética “João Sem Nada”, o jornalista João Carlos Catalão é professor aposentado e diretor-editor do Jornal Sud News, em Sud Mennucci.
Ele disse que está feliz com a publicação e comentários de seu livro na Enciclopédia de Literatura Brasileira, ao lado de nomes importantes e consagrados nacionalmente, como Ferreira Gullar, João Antônio, Moacir Scliar, João Ubaldo Ribeiro, entre outros, e que pretende continuar escrevendo. Anunciou também que está concluindo um novo livro de poemas para ser lançado ainda este ano.