Na próxima semana, dia 18 de maio, no Brasil acontece eventos para marcar a data e a importância de tratar assuntos referentes a prevenção e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Esse dia foi escolhido em alusão a um crime bárbaro que chocou o país no dia 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória –Espirito Santos. Araceli Crespo, tinha 08 anos de idade, quando foi sequestrada, violentada sexualmente por vários dias e por mais de uma pessoa, sendo assassinada com brutalidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, ficou impune, mas criou uma grande mobilização no Brasil.
A campanha anual convoca todos os brasileiros a participarem da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes através de ações que visam alertar toda a sociedade sobre a necessidade do combate e da prevenção à violência sexual, pois diariamente no território brasileiro, a cada 60 minutos, 03 crianças e adolescentes sofrem violência sexual.
A violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar (realizada por pessoas da família, tais como: pai, mãe, padrasto, tio, sobrinho, irmão, dentre outros) ou interpessoal (realizadas por pessoas de fora da família, geralmente de confiança da família e da vítima, por exemplo, padrinho, madrinha, amigo dos pais, amigos da escola, dentro outros).
No Brasil, 51,2 % da violência sexual ocorre em crianças de 1 a 5 anos de idade independente das classes sociais. No município de Sud Mennucci, entre os anos de 2018 até o mês de abril de 2021, 18 crianças e adolescente sofreram de violência sexual.
Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas quais tanto as pessoas e/ou as redes criminosas utilizam-se de crianças e adolescentes para satisfazerem as suas fantasias sexuais distorcidas e/ou obterem lucros financeiros, causando-lhes lesões físicas e emocionais, muitas vezes, irreversíveis ou até a sua morte.
As crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, ficam em situação de extremo risco e podem ser vistas como mercadorias e servirem de diversas formas de exploração sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo.
Nesse contexto, as crianças ou adolescentes não são consideradas sujeito de direitos, mas sim objeto despido de humanidade e de proteção.
A equipe da Divisão de Assistência Social de Sud Mennucci, ressalta a importância da DENÚNCIA para se evitar o sofrimento das crianças e adolescentes. No caso de suspeita, há canais de denúncias que garantem sigilo e as ligações podem ser feitas por telefone ou celular. Saiba onde denunciar:
DENUNCIE! Você pode salvar uma vida de crianças e adolescentes! Não silencie.
Mais informações poderão ser obtidas no site www.facabonito.org.br